A evolução dos materiais na odontologia

Os antecedentes históricos dos biomateriais odontológicos e das suas aplicações são escassos, embora a prática da odontologia remonte a milhares de anos. Só no século XIX foram desenvolvidas as grandes famílias de polímeros, cuja aplicação para fins médicos teve início no século XX.

A borracha vulcanizada inventada por Charles Goodyear, em 1839, serviu para moldar as próteses com precisão, embora a qualidade das bases destes elementos tenha melhorado muito devido à utilização de resinas acrílicas e de metais para moldes.

O amálgama

Em 1919, houve um grande avanço no conhecimento dos materiais odontológicos, porque a Marinha dos EUA solicitou ao departamento nacional de normalização a avaliação e seleção das amálgamas a serem utilizadas nos serviços odontológicos federais. Com a invenção da amálgama, começou então a haver bases científicas no que diz respeito aos materiais dentários.

Nove anos mais tarde, o departamento nacional de normas é integrado na Associação Dentária Americana (ADA), dando lugar aos primeiros consensos sobre os materiais dentários nos Estados Unidos e em todo o mundo. Desde então, a ADA, juntamente com as associações de cada país, está empenhada em pesquisar as características físicas e químicas das substâncias utilizadas.

Surgimento da resina

Em 1935, é introduzida a resina acrílica polimerizada como base para dentes artificiais, e Bowen, em 1962, desenvolve um novo tipo de resina composta, uma combinação de resinas acrílicas e resinas epóxicas utilizada para substituir o amálgama.

Por sua vez, a utilização de compósitos alterou completamente os parâmetros que eram usados na odontologia. Este fato conduziu a uma importante evolução no mundo da odontologia conservadora.

Como se pode verificar, a odontologia atual evoluiu significativamente a partir dos materiais dentários, que foram melhorando gradualmente até alcançarem níveis mais elevados de sofisticação e compatibilidade.

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