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Cientistas desenvolvem um novo teste para detecção precoce do câncer oral que não requer o uso de biópsias.

Detecção do câncer oral – novo método

Hoje quero compartilhar com vocês uma descoberta incrível na área da odontologia.
Vocês sabiam que o câncer oral representa cerca de 90% dos casos de câncer de cabeça e pescoço?

É uma doença maligna bastante prevalente, sendo a sétima mais comum em todo o mundo. Infelizmente, os países em desenvolvimento estão enfrentando um aumento na sua incidência, o que é preocupante.

Detecção precoce do câncer oral

A detecção precoce do câncer oral é um desafio, pois as biópsias, método tradicional para diagnóstico da doença, são caras, invasivas e estressantes para o paciente. Além disso, em casos de lesões pré-cancerosas, pode ser necessário realizar exames repetidos da mesma área, o que torna as biópsias ainda mais complicadas.

Mas agora, uma equipe de pesquisadores liderada por um pesquisador da Faculdade de Odontologia da Universidade Case Western Reserve desenvolveu um método inovador e não invasivo para detectar o câncer oral, monitorar lesões pré-cancerosas e determinar quando uma biópsia é realmente necessária. Incrível, não é?

Como funciona?

Essa descoberta se baseia em um sistema de pontuação que está relacionado aos níveis de duas proteínas encontradas em células retiradas de lesões orais suspeitas. Essas células são coletadas de pacientes em clínicas odontológicas ou no setor de otorrinolaringologia de hospitais universitários.

Uma das proteínas, chamada beta defensina 3 humana ou hBD-3, é expressa em níveis elevados no câncer oral em estágio inicial, enquanto a segunda proteína, a hBD-2, é baixa ou inalterada. A proporção entre essas duas proteínas no local da lesão, em comparação com a proporção no local normal oposto, gera uma pontuação chamada índice de beta defensina (BDI).

Se a pontuação do BDI ultrapassar um limite predeterminado, isso indica a presença de câncer oral e a necessidade de uma biópsia. Os níveis de proteína e a quantificação do BDI são rotineiramente analisados em laboratório, o que torna esse método ainda mais confiável.

Conta com validação

Essa abordagem laboratorial foi validada de forma independente em diferentes instituições, como o CWRU/UH, o Centro Médico da Universidade de Cincinnati e a Faculdade de Odontologia da Universidade de West Virginia. Isso significa que estamos diante de uma descoberta promissora, capaz de revolucionar como o câncer oral é diagnosticado.

Além de reduzir significativamente o número de biópsias em clínicas de cuidados primários, esse teste também pode ser uma opção viável em países em desenvolvimento, como o nosso Brasil, onde o câncer oral é mais comum e os serviços de patologia são limitados ou inexistentes.

Esperanças e expectativas

É uma descoberta animadora e espero que ela possa trazer mais esperança e melhores chances de tratamento para todos os pacientes que lutam contra o câncer oral.
É mais um exemplo de como a ciência e a tecnologia estão transformando a odontologia e medicina e proporcionando avanços importantes para a nossa saúde.

Vamos continuar acompanhando os avanços nessa área e torcer para que essa nova abordagem se torne amplamente disponível e logo, ajudando a salvar vidas e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Até a próxima, pessoal!

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Fontes: Beta-defensin index: A functional biomarker for oral cancer detection, Nuevo método para detectar el cáncer oral de manera temprana

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