23/10/2017

Um novo recurso para detecção da doença periodontal

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Um grupo de pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos da América, vem desenvolvendo um novo método de detecção por imagem da doença periodontal que recorre a tinta de lula.

Trata-se de uma mistura de tinta de lula, água e amido de milho que permite, com o apoio de luz e ultrassons, que possibilita detectar de forma mais eficiente e menos invasiva, casos de doença periodontal.

“Na última vez que estive no dentista percebi que as ferramentas de detecção por imagem para os dentes e gengivas que atualmente são utilizadas poderiam se beneficiar de uma atualização (…) Com o nosso método é como ligar todos os interruptores de uma única vez para conseguir ver a sala toda de uma vez”, observa Jesse Jokerst, pesquisador e líder deste estudo.

Com esta nova metodologia a boca é ‘enxaguada’ com uma pasta feita à base de tinta de lula, água e amido de milho. Esta solução serve como agente de contraste para uma técnica de detecção por imagem chamada de ‘ultrassom fotoacústico’.

Mapeamento eficiente

Os autores do estudo explicam que a tinta de lula contém de nanopartículas de melanina, que absorve a luz e que durante o processo de enxaguamento da cavidade oral do paciente fica retida nas ‘bolsas’ entre os dentes e as gengivas. Depois de iluminada com um laser, esta pasta aquece e cria pressão nestas ‘bolsas’. Isto permite ‘mapear’ a profundidade das bolsas em cada um dos dentes, facilitando o diagnóstico da doença.

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O objetivo dos pesquisadores é agora trabalhar no desenvolvimento do sabor da mistura de tinta de lula, água e amido de milho e por substituir as luzes laser utilizadas por um sistema mais barato.

Essa é mais uma ferramenta a contribuir com a odontologia e seu sistema que busca melhorar a qualidade e segurança do atendimento aos pacientes.