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    Descoberto um marcador de risco para o desenvolvimento de câncer

    Com o objetivo de examinar a incidência de câncer em uma coorte de pacientes com trombocitose e determinar quão clinicamente útil este marcador de risco pode ser na previsão de uma malignidade subjacente, foi realizado um estudo de coorte prospectivo, utilizando dados do Clinical Practice Research Datalink, de 2000 a 2013, publicado pelo periódico British Journal of General Practice.

    A incidência de câncer em um ano foi comparada entre duas coortes: 40.000 pacientes com ≥40 anos de idade, com contagem de plaquetas >400×109/L (trombocitose) e 10.000 pacientes com uma contagem de plaquetas normal. As subanálises avaliaram o risco com a mudança na contagem de plaquetas, sexo, idade e diferentes localizações do câncer.

    Um total de 1.098 de 9.435 homens com trombocitose foi diagnosticado com câncer (11,6%; intervalo de confiança de 95% [IC]=11,0 a 12,3), em comparação com 106 de 2.599 homens sem trombocitose (4,1%; IC 95%=3,4 a 4,9). Um total de 1.355 de 21.826 mulheres com trombocitose desenvolveu câncer (6,2%; IC 95%=5,9 a 6,5), comparado com 119 de 5.370 mulheres sem trombocitose (2,2%; IC 95%=1,8 a 2,6).

    Correlação aumento de plaquetas vs câncer

    O risco de câncer aumentou para 18,1% (IC 95%=15,9 a 20,5) para os homens e 10,1% (IC 95%=9,0 a 11,3) para as mulheres, quando uma segunda contagem de plaquetas foi registrada dentro de seis meses. Câncer de pulmão e câncer colorretal foram mais comumente diagnosticados juntamente com a trombocitose. Um terço dos pacientes com trombocitose e câncer de pulmão ou câncer colorretal não apresentou outros sintomas indicativos de malignidade.

    Concluiu-se que a trombocitose é um marcador de risco de câncer em adultos. Os valores de 11,6% e 6,2% de incidência de câncer em homens e mulheres, respectivamente, são dignos de investigação adicional para uma malignidade subjacente. Esses números superam o limite de risco estabelecido pelo National Institute for Health and Care Excellence – 3% de risco para justificar o encaminhamento para suspeita de câncer.

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