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    As informações mais atuais até o momento sobre a variante Ômicron da COVID-19

    O que se sabe sobre a variante Ômicron da Covid-19

    Os cientistas sul-africanos descobriram uma nova variante da COVID-19 com múltiplas mutações, a Ômicron, considerada altamente contagiosa.

    A Organização Mundial de Saúde alertou nos últimos dias que a variante Ômicron representa um risco global “muito alto”

    Muitos países estão correndo para tentar conter essa nova variante, proibindo voos da África do Sul e países vizinhos. Israel, por exemplo, fechou suas fronteiras a todos os países estrangeiros.

    Os cientistas também estão trabalhando sem parar para analisar essa nova variante e buscar compreender seu comportamento

    Aqui está uma sinopse do que se sabe até agora sobre o Ômicron — dias após seu surgimento — compartilhado por cientistas.

    De onde a nova variante se originou

    Atualmente não está claro onde o ômicron se originou.

    Essa nova variante foi “descrita pela primeira vez em Botsuana e logo depois na África do Sul”, de acordo com Salim Abdool Karim, professor epidemiologista sul-africano.

    Cientistas sul-africanos anunciaram a descoberta do ômicron em 25 de novembro passado.

    Semana passada, casos já haviam sido detectados em Hong Kong.

    Dias depois, pelo menos 11 países, incluindo Israel, Bélgica, Reino Unido, Holanda, Itália, Canadá e Portugal, notificaram pacientes infectados com a nova variante

    Várias mutações

    Os cientistas descobriram a nova variante com uma “constelação muito incomum de mutações” em 23 de novembro.

    Algumas das mutações já são conhecidas, afetando a transmissibilidade e a escape imunológico, mas muitas outras são novas.

    Conforme a OMS, a nova cepa é uma “variante altamente divergente com um alto número de mutações, algumas das quais são preocupantes e podem estar associadas ao potencial de escape imunológico e maior transmissibilidade”.

    A Ômicron apresenta “a maioria das mutações que vimos até agora”, disse o professor Mosa Moshabela, vice-reitor adjunto de Pesquisa e Inovação da Universidade de KwaZulu-Natal.

    Ele afirmou que “algumas dessas mutações que vimos antes, como em Delta e Beta”, mas outras são novas para os cientistas e “não sabemos qual a repercussão que essas mutações poderão representar.

    “Em muitos países europeus a variante Delta ressurgiu com força aumentando o número de novas infecções por COVID-19, especialmente entre não-vacinados. O possível impacto da introdução e disseminação da Ômicron pode ser muito alto.

    O importante virologista Túlio de Oliveira afirmou que foram detectadas 50 mutações no total, incluindo 30 na proteína spike, o foco da maioria das vacinas, sendo essa a porta de entrada do vírus nas células humanas.

    Capacidade de transmissão

    As estatísticas oficiais mostram que quase três quartos dos casos de COVID-19 relatados na África do Sul nos últimos dias são causados ​​pela nova variante.

     Embora nem todos sejam casos da Ômicron, a taxa diária de positividade da COVID aumentou na semana passada de 3,6 por cento na quarta-feira para 6,5 ​​por cento na quinta-feira, e no domingo atingiu 9,8 por cento. Casos também já foram relatados na Holanda, Dinamarca e Austrália.

    A previsão é que o número real de infecções diárias possa triplicar para cerca de 10.000 até o final desta semana

    “Algumas das mutações anteriormente detectadas, como a Delta, já demonstraram grande capacidade de disseminação em pouco espaço de tempo. Suspeitamos que a (nova variante) vai se espalhar rapidamente”, afirmou o professor Moshabela.

    Imunidade e gravidade

    Algumas das mutações genéticas apresentadas pelo vírus são conhecidas por possibilitar ao vírus escapar da ação do sistema imunológico humano.

    Ainda não está claro qual será o impacto sobre a proteção fornecida pelas vacinas frente à nova variante.

    Mas “com base no que sabemos, as vacinas devem ser eficazes como prevenção de hospitalização e doenças graves porque dependem da imunidade das células T e menos dos anticorpos”, disse o epidemiologista Karim.

    Quanto à gravidade da doença causada pela variante, os cientistas afirmam que ainda não há dados suficientes

    Variante Ômicron no Brasil

    Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta terça-feira (30) que serão enviadas para análise laboratorial confirmatória as amostras de dois brasileiros que, preliminarmente, apresentaram resultado laboratorial positivo para a variante Ômicron da Covid-19, após testagem realizada pelo laboratório Albert Einstein.

    Um passageiro brasileiro com passagem pela África do Sul e que desembarcou em Guarulhos no último sábado (27/11), em um voo da Ethiopian Airlines, testou positivo para Covid-19.

    Na terça-feira (30), no entanto, o laboratório informou que, em análises prévias, foi identificada a variante Ômicron. Conforme os protocolos nacionais, o material deve ser enviado ao Instituto Adolfo Lutz (IAL) para fins de confirmação do sequenciamento genético CNN Brasil.

    Segundo a portaria vigente, os viajantes brasileiros procedentes ou com passagem pela República da África do Sul, República do Botsuana, Reino de Essuatíni, Reino do Lesoto, República da Namíbia e República do Zimbábue, nos últimos catorze dias antes do embarque, ao ingressar no território brasileiro, deverão permanecer em quarentena por 14 dias, na cidade do seu destino

    Variante Delta vs Ômicron

    Até agora, a variante Delta é a predominante em todo o mundo

    Atualmente responde por mais de 99% dos casos COVID nos Estados Unidos.

    Ainda não está claro se a variante Ômicron substituirá a Delta.

    Os cientistas afirmam que só depois de algumas semanas se poderá definir com clareza a gravidade dos sintomas causados pela nova variante e entender o quão contagiosa ela é.

    Assim como acontece com outras variantes, algumas pessoas infectadas não apresentam sintomas

    As evidências iniciais, no entanto, sugerem que a Ômicron apresenta um risco elevado de reinfecção em comparação com outras variantes altamente transmissíveis.

    Isso significa que as pessoas que tiveram COVID-19 e se recuperaram dela podem correr o  risco de contraí-la novamente.

    As vacinas atuais vão funcionar contra a variante Ômicron?

    O que todos se perguntam é se a proteção das vacinas atuais da COVID-19 irá também valer para a nova variante Ômicron.

    Outra questão nebulosa é se indivíduos previamente infectados pelo SARS-CoV₂ estarão imunes à reinfecção pela nova variante.

    O que já se sabe é que a Ômicron apresenta mais de 30 mutações na proteína Spike, o dobro do apresentado pela Delta.

    A proteína Spike é a porta de entrada do vírus na célula humana e o alvo das principais vacinas anti COVID, como a AztraZeneca, Pfizer e Jansen.

    Conforme os especialistas, essas mutações podem reduzir a eficiência dessas vacinas.

    No momento isso vale no terreno da teoria, pois apenas estudos que hora estão sendo realizados poderão determinar.

    Os pesquisadores acreditam, no entanto, que a variante Ômicron apresentará algum grau de sensibilidade aos anticorpos já existentes.

    O que cada um pode fazer

    As medidas mais eficazes ao alcance dos indivíduos para reduzir a propagação do vírus da COVID-19 é manter uma distância física de pelo menos 1 metro dos outras pessoas; usar uma máscara bem ajustada; abrir janelas para melhorar a ventilação; evitar espaços mal ventilados ou lotados; fugir de aglomerações, manter as mãos limpas; tossir ou espirrar se utilizando do cotovelo ou tecido dobrado para bloqueio; e tomar todas as doses da vacina.

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    Fonte:World Health OrganizationClassification of OmicronMedicalXpressAnvisa

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