Estudo recomenda nova forma de classificação dos carcinomas bucais

Um grupo de pesquisadores do Cedars-Sinai Medical Center, nos EUA, publicou recentemente um estudo que apresenta uma forma de classificação da gravidade para os cânceres da cavidade bucal. Os estágios das neoplasias de cabeça e pescoço são habitualmente determinados de acordo com o tamanho dos gânglios linfáticos e lateralidade, mas neste estudo os pesquisadores analisam o número de metastizações positivas.

De acordo com os autores do estudo, durante décadas os médicos têm determinado os estágios e a progressão dos cânceres de cabeça e pescoço com base no tamanho dos módulos, na sua localização e na sua distribuição além dos gânglios linfáticos, atribuindo menor importância ao número de nódulos cancerígenos. Contudo, os cientistas dizem que isso significa que as recomendações de tratamento são idênticas seja para um paciente tendo 1 ou 20 gânglios linfáticos.

Principal descoberta

No âmbito deste estudo foram analisados dados referentes a 14.554 pacientes dos Estados Unidos da América tratados contra carcinomas escamosos invasivos da cavidade bucal entre os anos de 2004 e 2013. A principal descoberta desse estudo foi da existência de um maior risco de mortalidade estar associado a cada gânglio linfático adicional ou nódulos encontrados nos pacientes.

Os pesquisadores acreditam, assim, que o número de metástases é um fator essencial para prever a mortalidade de um câncer bucal e pode ser inclusive mais determinante do que fatores outros como o tamanho dos gânglios linfáticos e a lateralidade.

Mais detalhes desse estudo podem ser obtidos aqui.

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