Deixe seus dados para receber mais conteúdo no futuro

    Você toparia ter uma teleconsulta com um dentista para um atendimento inicial? SimNão

    Paciente com xerostomia? Sim ou não, um roteiro de perguntas simples pode resolver

    Calcula-se que cerca de metade dos norte-americanos sofra de xerostomia, vulgarmente chamada de boca seca, sem que tenham noção disso. Já vários estudos tentaram descobrir quais os mecanismos que desencadeiam esta condição, mas nem sempre é fácil detectar a doença que ocorre devido à falta de fluxo salivar e que pode ter consequências muito prejudiciais para a saúde bucal.

    Para ajudar os dentistas a determinar se um paciente sofre desta condição, sobretudo quando está em dúvida sobre diagnóstico, segue um roteiro com cinco sugestões de perguntas que podem ser feitas aos pacientes nestes casos:

    1. O paciente tem consciência de que sofre de boca seca?

    Na maioria dos casos, o paciente nem sequer se apercebe de que o seu fluxo salivar diminuiu, sobretudo quando esta diminuição não causa desconforto. Mas o dentista é a pessoal ideal para detectar os primeiros sintomas.

    2. Qual é a causa subjacente?

    A xerostomia está muitas vezes associada a problemas do aparelho respiratório a nível nasal, a tratamentos de radioterapia e quimioterapia e a medicamentos como antidepressivos ou a hábitos de consumo de cigarro. Saber exatamente qual a causa relacionada à condição do paciente é a melhor forma de oferecer o tratamento correto. Um paciente oncológico que tenha se submetido a tratamentos quimioterápicos terá, muito provavelmente, glândulas salivares ‘não funcionais’, por isso um produto que estimule o fluxo salivar poderá não surtir bom resultado.

    3. Qual a severidade?

    O paciente sente dor? Desconforto? Os sintomas estão afetando  a sua qualidade de vida? A sua capacidade de se alimentar corretamente? Para determinar o grau de avanço ou de severidade da xerostomia existe uma escala chamada de ‘Challcombe’.

    4. Existe comorbidade?

    É especialmente importante que se busque identificar se existem outras doenças que possam ser a causa geradora  da xerostomia, como cáries orais recorrentes ou infeções bucais. Em alguns casos é possível resolver ambas com um único tratamento, muitas das vezes é preciso recorrer a tratamentos adicionais para minimizar os sintomas.

    5. Qual é o objetivo do paciente?

    Para fazer o diagnóstico da doença e, sobretudo, para decidir qual tratamento adotar é importante que se busque descobrir quais são os objetivos do paciente. Se é só aliviar alguns sintomas ou proteger a mucosa oral, existem diversos produtos para a xerostomia que, de alguma forma, ‘simulam’ o papel da saliva, prevenindo infeções mais graves.

    Deixe seus dados para receber mais conteúdo no futuro

      Você toparia ter uma teleconsulta com um dentista para um atendimento inicial? SimNão

      Sugestões de leitura

      Um sorriso para a vida toda

      Imagine que sua próxima visita ao dentista pode ser mais importante do que simplesmente evitar cáries ou melhorar o sorriso. De acordo com...

      Xilitol: o adoçante popular e seus efeitos na saúde cardiovascular

      Estudo recente evidenciou riscos potenciais do uso de xilitol, um substituto do açúcar comum, nos alimentos dietéticos e em muitos preparos de cuidados...

      São Paulo proíbe amálgama: novo marco na odontologia

      A odontologia sempre foi uma área em constante evolução, buscando o que há de mais seguro e eficaz para o tratamento dos pacientes....

      Perda de dentes e risco cardíaco: a surpreendente conexão

      Uma nova revisão sistemática sugere uma forte relação entre a saúde bucal e a saúde cardiovascular. O estudo, publicado recentemente no Journal of...

      O Perigo oculto do creme dental com carvão

      Usar creme dental com carvão para clarear os dentes pode trazer mais prejuízos do que benefícios. Embora essa apresentação de creme dental tenha...

      Álcool e saúde bucal: a combinação perigosa que você não sabia

      A exposição persistente ao álcool pode induzir gengivite necrosante, periodontite e estomatite, sugere estudo publicado no periódico científico Cureus em junho de 2024....