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    Proteína C-Reativa ligada à Periodontite

    A proteína C-reativa e a periodontite

    Em estudo recente, pesquisadores descobriram uma importante conexão: a proteína C-Reativa e a doença periodontal.

    A proteína C-reativa, também conhecida como PCR, é uma proteína produzida pelo fígado. Ela está aumentada quando existe algum processo inflamatório ou infeccioso acontecendo no corpo.

    A proteína C-Reativa apresenta valores elevados diante de um quadro de inflamação, doenças cardiovasculares, neoplasias, doenças reumáticas, traumatismos e outras condições graves de saúde.

    Proteína C-Reativa é inespecífica

    Um nível sanguíneo elevado da proteína C-Reativa indica a existência de um quadro inflamatório e/ou infeccioso em curso no organismo, porém não indica o local específico em que esse quadro esteja ocorrendo.

    O estudo

    Na da cavidade oral, a proteína C-reativa (PCR) foi detectada tanto no fluido gengival crevicular quanto na saliva.

    O fluido gengival crevicular é o resultado da interação entre o biofilme bacteriano aderido à superfície do dente e as células do tecido periodontal. É uma complexa mistura de substâncias derivadas do soro sanguíneo, leucócitos, células estruturais do periodonto e micro-organismos bucais.

    É considerada, como já dissemos, um importante biomarcador para doenças sistêmicas.

    Avneesh Tejnani e colegas do Departamento de Cirurgia Oral & Maxilofacial da MGM Dental College Navi Mumbai, Maharashtra Índia realizaram a presente revisão para avaliar as propriedades biológicas do PCR, a associação entre PCR e a doença periodontal, e a possibilidade de que o PCR possa ser um potente alvo terapêutico.

    Foi realizada uma busca sistemática por dados relacionados à associação entre PCR e doença periodontal para reconhecimento de estudos em animais e humanos.

    Os seguintes achados foram revelados:

    • O PCR sanguíneo apresenta tendência à redução em pacientes com periodontite que respondem melhor ao tratamento. Já aqueles em outras condições sistêmicas podem manter uma tendência de elevação nos valores de PCR;
    • Pode levar até 6 meses para que o tratamento periodontal apresente um efeito significativo sobre o PCR sistêmico;
    • Existe uma possível relação de dose-resposta entre a extensão da resolução da infecção periodontal e os níveis de redução do PCR sanguíneo;
    • A relação entre doença periodontal e PCR é complexa. Isso porque outros fatores podem ter um papel significativo no nível geral de PCR.

    Concluindo

    Com base nos fatos, os autores concluíram que “há certamente uma relação entre doença periodontal e doença sistêmica com PCR”, o que é muito importante.

    Pacientes com periodontite moderada a grave devem ser informados do risco elevado que pode existir para eventos cardiovasculares relacionados à periodontite.

    Os autores do estudo consideram que a avaliação sistêmica de pacientes com periodontite deve considerar os níveis sistêmicos de Proteína C-Reativa (PCR).

    No entanto, mais estudos são necessários para esclarecer a correlação entre a terapia periodontal, seus efeitos sobre os níveis sistêmicos de PCR e eventos cardiovasculares, como as placas ateromatosas cardíacas.

    Fonte: International Journal of Periodontology and Implantology

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