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    Refrigerantes diet podem estar ligados à obesidade

    Vendidos como a solução para quem deseja consumir menos calorias e evitar o ganho de peso, os refrigerantes diet agora estão sendo apontados como possíveis responsáveis pelo aumento da obesidade.
     
    Nenhum especialista afirma que o consumo de refrigerante faça bem à saúde, já que uma garrafa de 500 ml pode conter cerca de 200 calorias.
     
    Como uma versão diet da mesma bebida pode ter apenas uma caloria, trocar a bebida com açúcar pela versão dietética poderia diminuir o consumo de calorias.
     
    No entanto, parece que não é bem assim, e justamente os refrigerantes diet poderiam levar ao ganho de peso, além de aumentar o risco de desenvolver diabetes tipo 2.
     
    “Muitos acreditam que (os refrigerantes diet) sejam uma opção saudável pois não são bebidas com açúcar, mas o que é muito importante que as pessoas entendam é que não temos qualquer evidência científica disso,” afirma Susan Swithers, professora da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos.
     
    Processamento do açúcar
     
    As experiências de Swithers em animais de laboratório sugerem que as bebidas dietéticas alteram a forma com que o corpo lida com o açúcar normal – o que pode acabar levando ao ganho de peso.
     
    Isso porque, quando chega à língua, o açúcar emite um alerta ao corpo de que a comida está a caminho. Com os adoçantes de zero caloria a mesma mensagem é enviada, mas nenhum alimento chega.
     
    “Acreditamos que refrigerantes diet podem fazer mal à saúde porque mudam a forma como o corpo lida com o açúcar que ingere”, defende Swithers.
     
    A professora também cita outro problema: compensação. Segundo a especialista, quando sabemos que estamos retirando calorias de uma parte da dieta, tendemos a compensar essa carência comendo mais: “É aquela velha lógica: tomei um refrigerante diet, por isso posso comer um biscoito.”
     
    Uma pesquisa entre adultos americanos, publicada na revista científica American Journal of Public Health, revelou que 11% dos que estavam com o peso ideal bebiam refrigerante de baixa caloria, 19% dos que estavam acima do peso consumiam bebidas dietéticas e, entre os obesos, a parcela era de 22%.
     
    Já um estudo na revista científica Obesity, que acompanhou 3,7 mil pessoas durante oito anos, mostrou que quem consumia bebidas de baixa caloria com adoçantes engordou mais durante o período.
     
    Elemento de transição
     
    Mas há um problema com os estudos já feitos sobre o tema: as relações de causa e efeito são praticamente impossíveis de serem determinadas.
     
    Mas até uma crítica ferrenha dos adoçantes de baixa caloria como Swithers argumenta que pode eles podem ser um elemento de “transição” para quem precisa fazer dieta.
     
    “Um refrigerante diet pode ser útil em sua dieta como (uma bebida de) transição se você está tomando refrigerante comum todo dia e acha difícil parar”, disse.

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