Deixe seus dados para receber mais conteúdo no futuro

    Você toparia ter uma teleconsulta com um dentista para um atendimento inicial? SimNão

    Remédios potencialmente inadequados para idosos

    Especialistas em geriatria sabem que determinados medicamentos podem trazer riscos para os adultos mais velhos, riscos que superam os benefícios desses medicamentos, especialmente quando alternativas mais seguras estão disponíveis.

    Os medicamentos que podem ser potencialmente inapropriados para pessoas na terceira idade estão incluídos em listas especiais de recomendação publicadas em alguns países.

    Nos EUA, a Sociedade Americana de Geriatria publica uma lista conhecida como STOPP-START. No Brasil, o ISMP (Instituto para Práticas Seguras no uso de Medicamentos) publica uma lista de medicamentos potencialmente inadequados para idosos.

    Contudo, apesar destas recomendações, 25% dos idosos tomam pelo menos uma medicação potencialmente inapropriada a cada ano. Tomar esses medicamentos pode aumentar o risco de hospitalização devido a um problema relacionado não à condição que se deseja tratar, mas à própria medicação.

    E, embora 70% dos idosos estejam dispostos a parar de tomar esses medicamentos potencialmente inapropriados, os médicos continuam prescrevendo essas drogas.

    Esta foi a realidade encontrada por pesquisadores do Instituto Universitário de Geriatria de Montreal (Canadá), que fizeram uma pesquisa para analisar o nível de conscientização dos idosos sobre os riscos para a saúde relacionados aos medicamentos.

    Descobertas dos pesquisadores

    • 88% dos entrevistados receberam uma receita com pelo menos uma medicação nos últimos 12 meses.
    • 42% dos entrevistados usaram medicamentos considerados potencialmente inapropriados para idosos, incluindo:
    • Sedativos e hipnóticos, como calmantes e pílulas para dormir.
    • Glibenclamida – um tipo de medicamento prescrito para pessoas com diabetes.
    • Inibidores da bomba de prótons – medicamentos prescritos para refluxo ácido e várias outras condições, e associados, entre outras questões, com maior risco de demência.
    • 65% dos entrevistados sabiam que algumas prescrições poderiam ser potencialmente prejudiciais a eles.
    • 42% dos entrevistados discutiram a interrupção de um ou mais medicamentos com seus médicos.
    • Pacientes mais conscientes dos riscos da medicação eram mais propensos a conversar com os profissionais de saúde sobre a interrupção das receitas.
    • Apenas 7% dos entrevistados sabiam o que significava o termo “de-prescrição”. De-prescrever é o termo médico para o médico retirar a receita de um medicamento para melhorar a saúde do paciente ou reduzir o risco de efeitos colaterais adversos.
    • Cerca de metade dos entrevistados pesquisam informações sobre medicamentos por conta própria.

    Os pesquisadores sugeriram que, quanto mais informações as pessoas têm sobre os potenciais riscos associados aos seus medicamentos, mais provável é que elas possam discutir a redução do uso de medicamentos potencialmente inapropriados com seus médicos.

    Os resultados, obtidos por Justin P. Turner e Cara Tannenbaum, foram publicados no Journal of the American Geriatrics Society.

    É importante que o dentista conheça os medicamentos que seus pacientes fazem uso, especialmente daqueles com idade avançada, o que certamente poderá ajudar na identificação e prevenção de futuros problemas, sejam eles odontológicos ou não.

    Deixe seus dados para receber mais conteúdo no futuro

      Você toparia ter uma teleconsulta com um dentista para um atendimento inicial? SimNão

      Sugestões de leitura

      Hipersensibilidade dental

      Hipersensibilidade dental: como prevenir e aliviar

      Conheça dicas práticas do que você pode fazer para prevenir e aliviar a desagradável hipersensibilidade dental

      Síndrome da Boca Ardente: nova esperança para o alívio

      Você sente uma sensação crônica de queimação na boca sem causa aparente? Nesse caso, você pode ser uma das muitas pessoas que sofrem...

      A Influência do DNA na Saúde Bucal

      Conheça o papel da genética sobre a saúde bucal. Será que apenas a genética pode garantir uma boa saúde dos dentes e gengivas?...

      Tártaro: o vilão silencioso da sua saúde bucal

      Dentes limpos não significam necessariamente dentes saudáveis. O tártaro, também conhecido como placa bacteriana, é uma camada pegajosa que se acumula nos dentes...

      Quando levar seu bebê no dentista pela primeira vez?

      A chegada do primeiro dentinho do bebê é um marco emocionante. Mas você sabia que esse momento também marca o início de uma...

      A Raiz do Mau Hálito: A Ciência Revela

      Ciência revela a origem do mau hálito e sua associação com as bactérias da flora bucal. Saiba como prevenir e tratar o mau...