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    Câncer de boca: os primeiros sinais e o tratamento

    Toda doença que tem como característica o crescimento celular descontrolado, gerando células anormais neoplásicas e com a capacidade de invadir outros órgãos, é chamada de câncer. Quando acomete a cavidade bucal e os lábios, recebe o nome específico de câncer de boca.

    Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 15.490 novos casos de câncer de boca são diagnosticados por ano no Brasil, o que torna a doença um problema de saúde pública.

    “As regiões mais afetadas são a parte posterior da língua, o assoalho bucal, as bochechas, as gengivas, o céu da boca e a região de trígono retromolar, aquela que fica atrás dos dentes molares”, lista Carina Esteves Duarte (CRO-SP 95983), cirurgiã-dentista de paciente oncológico no Hospital do Coração de São Paulo (HCorOnco) e doutora em patologia e estomatologia.

    Doença silenciosa

    Os sintomas do câncer de boca, como será visto a seguir, são sutis. Por isso, é comum que a doença seja detectada em um estágio avançado, segundo Carina. “Provavelmente por ser indolor e pela falta de informação, as pessoas demoram mais para procurar um profissional”, conta.

    O oncologista Artur Malzyner (CRM-SP 20456), consultor científico da Clinonco (Clínica de Oncologia Médica) e médico do Hospital Israelita Albert Einstein, lembra que, quanto mais inicial o estágio em que o câncer seja diagnosticado, maiores as chances de cura.

    “Ao notar qualquer um dos sintomas, deve-se consultar um cirurgião-dentista especializado em estomatologia, um otorrino ou um clínico geral. Não é preciso esperar um conjunto de sintomas. Apenas um, isoladamente, já é motivo suficiente”, afirma o oncologista.

    Dada a sua gravidade e importância nos dias de hoje, vamos voltar a comentar hoje sobre o câncer de boca, com foco nos principais sintomas e tratamento.

    Como sabemos, o câncer bucal pode afetar os lábios e o interior da cavidade oral.

    Dentro da boca, devem ser observados gengivas, bochechas, céu da boca e língua (e a região embaixo dela).

    Deve-se ter especial atenção quanto à presença de um ou mais dos seguintes sinais:

    • Lesões na cavidade oral ou nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias
    • Manchas e placas vermelhas ou esbranquiçadas em língua, gengivas, céu da boca e bochecha
    • Nódulos (caroços) no pescoço
    • Rouquidão persistente
    • Dificuldade na mastigação e ao engolir
    • Limitações para falar
    • Sensação de que há algo preso na garganta
    • Pessoas com maior risco para o desenvolvimento do câncer bucal (fumantes e consumidores frequentes de bebidas alcoólicas) deve-se ter uma atenção redobrada.

    Tratamento

    Se diagnosticados no início e tratados da maneira adequada, a maioria dos casos desse tipo de tumor (80%) tem cura. Geralmente, o tratamento envolve cirurgia e/ou radioterapia. A avaliação do profissional, conforme cada caso, vai decidir qual a melhor estratégia.

    Essas armas podem, aliás, ser usadas de forma isolada ou associadas. Tanto a rádio quanto as cirurgias apresentam bons resultados em lesões iniciais. Em alguns casos, a quimioterapia também entra em cena.

    Fonte: Instituto Oncoguia

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